Por que o azul ultramarino nos transmite seriedade?
As cores provocam uma série de sensações em nosso interior. Algumas transmitem sentimentos e outras nos lembram de algo em particular. Assim, há uma com a qual surge a seguinte questão: por que o azul ultramarino nos transmite seriedade?
Aquelas que são mais intensas, radiantes, quentes e brilhantes estão fora deste âmbito. As cores quentes não funcionam da mesma maneira que as cores frias, e as sensações são completamente diferentes. Não se relacionam, por exemplo, um amarelo e um azul-escuro.
O azul ultramarino tem cada vez mais presença no mundo da decoração. Cada vez mais designers de interiores recorrem à essa cor para proporcionar a um espaço a estabilidade e a seriedade que tanto precisa. Pode ser útil tanto em residências como em escritórios e locais públicos.
Como poderíamos descrever o azul ultramarino?
Essa cor está situada dentro dos tons frios e também é conhecida como ultramarino verdadeiro. Desde a antiguidade, foi obtida através do lápis-lazúli, especialmente para diferentes técnicas de pinturas, como a óleo ou afrescos.
Dissemos que também é chamada de ultramar, basicamente porque evoca a cor encontrada nas profundezas dos oceanos, onde predomina a escuridão e se percebe um azul intenso, fechado e muito forte.
Oferece uma grande resistência à luz, não permitindo que ela reflita tão facilmente. Além disso, transforma o espaço em um lugar muito mais aconchegante. Se consegue uma sensação completamente diferente daquela proporcionada pelas cores claras e quentes.
Se você quer dar elegância à sua casa, esta é a cor que você está procurando.
As sensações que transmite
Como dissemos no início, o azul ultramarino é um tom escuro que ambienta o espaço de maneira efetiva. Pode ser aplicado tanto em elementos decorativos, como nas próprias paredes; tudo dependerá do restante do mobiliário.
- É uma cor que não passa despercebida. Dependendo do lugar onde estiver localizado, o nosso olhar será direcionado diretamente para ele, ou seja, é como uma espécie de atrativo que nos fascina por dentro e desperta o nosso interesse.
- Sem dúvida, é uma cor séria, muito firme e elegante. Tem uma clara relação com a decoração do estilo clássico e alternativo, podendo ser um ótimo recurso inclusive para o minimalismo.
- É preciso ter em mente que, dependendo de onde estiver, terá mais ou menos destaque. Por exemplo, se estiver em um sofá ou localizado em um ponto importante da sala, se tornará o eixo principal da decoração.
A sua aplicação no quarto
Cabe ressaltar a sua aplicação dentro dos quartos. Neles, este tom pode ser melhor trabalhado, tanto pelas sensações que proporciona como pela facilidade que oferece para ser combinado com outros elementos decorativos.
- É na parede onde devemos prestar mais atenção. Fundamentalmente, o azul ultramarino configura-se como um suporte ideal para sustentar o restante da decoração. Possivelmente, é a melhor fórmula para saber onde direcionar o design de interiores.
- A colcha também pode ser uma referência. Devemos pensar que a cama é o móvel mais importante do quarto e o que mais recebe atenção. Portanto, aplicar este azul pode resultar em um significado estético bastante curioso.
- Por sua vez, pode-se dispor tanto de tapetes como de algumas almofadas. Mas, não combine tudo de uma vez, é preferível escolher aquilo que é realmente marcante para impregnar com esse azul.
Azul ultramarino: uma cor ressonante na sala de estar
Se quisermos que a sala seja um lugar imponente e ressonante, o azul deve estar presente. Sempre que estiver nas paredes, envolveremos a decoração em um contexto forte e muito sério. Trata-se, portanto, de um caso muito diferente em relação à outras cores, como o branco, o salmão ou os tons terrosos.
A elegância e a sutileza estarão presentes. Por exemplo, através de um sofá com este tom pode-se comprovar que se tornará o principal eixo através do qual irá girar tudo ao seu redor. Esta cor tem muito a contribuir para a sua casa. Portanto, se você realmente quer atribuir seriedade a um espaço, não hesite em utilizá-la.
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Gwynn, Kate; Sloan, Annie: El color en la decoración, Blume, 1999.