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A verticalidade refletida através dos móveis

4 minutos
Vários móveis que temos em casa são compostos por linhas verticais que geram dinamismo e compensação de forças com os outros recursos do ambiente.
A verticalidade refletida através dos móveis
Última atualização: 03 novembro, 2019

Dependendo do estilo decorativo que temos em casa, podemos encontrar mais dinamismo ou retidão no conjunto. Em ambas as tendências, podemos classificar a verticalidade refletida através dos móveis.

É verdade que nem todos os móveis podem ser utilizados em qualquer estilo. Cada um tem a sua estética e os seus princípios básicos que denotam uma aparência especial e, por consequência, um conteúdo para a casa.

Os móveis que oferecem verticalidade geralmente têm algumas características peculiares. Quando vários deles são reunidos no mesmo espaço, as sensações transmitidas são realmente interessantes e um certo sentido de ascensão pode ser alcançado.

O que é a verticalidade nos móveis?

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A principal característica dos móveis com verticalidade é a sua estética alongada para cima, onde predominam as linhas retas. Porém, isso não significa que não seja possível encontrar móveis com certas curvaturas e, ao mesmo tempo, também com um sentido ascendente.

A combinação de linhas verticais com linhas horizontais faz com que surja dinamismo e funcionalidade. Essa seria, por exemplo, a estrutura de uma estante na qual algumas prateleiras retas se juntam a outras prateleiras verticais.

No entanto, a característica mais notável é que há um maior comprimento das linhas verticais em comparação com as horizontais. Em outras palavras, há uma altura maior do que a largura. Deste modo, é produzido um efeito ideal de elevação e impulsão dos volumes.

Os recursos verticais sempre estiveram presentes na nossa casa.

O seu impacto na sala

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Não estamos falando de uma tendência decorativa que usa apenas móveis que ofereçam verticalidade. Na verdade, pode haver uma relação com o todo e o estabelecimento do diálogo correto. A sala é um bom lugar para trabalhar essa estética.

  • As estantes certamente são um componente interessante para ser colocado em um canto da sala, ou seja, próximas às paredes. No entanto, elas também podem ser dispostas de tal forma que direcionam os nossos olhares e sensações para cima.
  • Não é necessário criar um processo de simetria entre os diferentes móveis. Obviamente, cada pessoa faz a disposição de acordo com as suas preferências, portanto, devemos ter em mente que não existem regras preestabelecidas.
  • As descompensações volumétricas podem ser feitas com o objetivo de produzir dinamismo.
  • A combinação com outros recursos que transmitem horizontalidade, como um sofá ou uma mesa, por exemplo, é necessária. Não pode existir apenas verticalidade, pois isso geraria uma tensão espacial que nos deixaria desconfortáveis.

Verticalidade através dos armários

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Dentro de um quarto, a verticalidade pode ser trabalhada através dos armários. Como a cama ou a mesa de cabeceira são elementos horizontais que geram estabilidade, deve haver outros pontos contrastantes através dos outros móveis.

  • Seja ele embutido ou externo, o guarda-roupa tem um sentido ascendente, principalmente porque é um recurso que requer espacialidade. Ele pode ser o maior móvel do quarto.
  • Existem modelos onde um armário e uma estante são combinados, com espaços acima e nas laterais das portas. Assim, há um choque de linhas que gera dinamismo e compensação de forças.
  • Em um quarto, a horizontalidade prevalecerá sobre a verticalidade, mas recomenda-se que haja uma relação entre os dois princípios estéticos. Por isso, as estantes laterais também podem ajudar a gerar uma decoração definida.
  • A ideia fundamental é que o chão sirva como um suporte sobre o qual as linhas dos móveis se elevem.

As cortinas: um meio sutil para as janelas

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Cortinas na cor salmão / proyectos.habitissimo.com.ar

Quando temos janelas grandes, são necessárias cortinas que possam ocupar essas dimensões. Muitas vezes elas são longas e ficam estendidas, tentando tocar o chão, mas sem fazer isso de fato. A estética é matizada e a filtragem da luz é permitida.

Mas, além dos aspectos estéticos, o que elas nos oferecem em relação à linearidade vertical? Elas têm um sentido ascendente como, por exemplo, as cortinas com faixas verticais, que são formadas por listras retangulares e longitudinais para cima.

Outro caso peculiar é o dos painéis japoneses. Eles consistem em algumas linhas que delimitam retângulos e geometrizam o espaço. Da mesma forma, podemos encontrar as cortinas estilo bandô, com ondulações que denotam uma ascensão ao teto.

Passamos por alguns dos recursos decorativos mais interessantes para gerar verticalidade em casa. Certamente, existem muitos mais. Por isso, uma recomendação é pesquisar nas lojas e escolher o que melhor se adapta à sua casa.