Principais recursos decorativos do estilo japonês
No mundo do design de interiores, existem várias fórmulas para projetar uma casa. Geralmente, recorremos a elementos convencionais para não arriscar na escolha. Por isso, vamos quebrar essa dinâmica e conhecer os principais recursos decorativos do estilo japonês.
A utilização de certos elementos de caráter exótico ajuda a gerar um ambiente diferente. Estamos nos referindo à aplicação de um conceito estético que, oferece outro aspecto e supõe um novo estímulo para os nossos sentidos.
Parece que olhamos apenas para as ideias vindas do ocidente (Europa e América do Norte); entretanto, temos outras opções originárias da Ásia que podem representar uma nova concepção para a construção de um diálogo decorativo.
O estilo japonês, como é?
Se tivermos que apontar quais são as principais qualidades deste estilo, devemos começar pelos móveis. Neste caso, livramo-nos daqueles recursos elevados que, de uma forma ou de outra, atingem uma altura considerável a favor de outros que funcionam muito bem ao nível do piso.
A diafaneidade é um princípio fundamental. A primeira coisa que vamos sentir é a sensação de espacialidade onde se estabelecem uma série de parâmetros comprometidos com a amplitude. Isso pode favorecer a luminosidade generalizada para realçar todos os objetos que estão presentes.
Ao mesmo tempo, devemos enfatizar que a decoração é reduzida ao básico; ou seja, certos componentes baseados em geometrias elementares. Alguns casos podem ser, por exemplo, lâmpadas globo, mesas retangulares, vasos côncavos, etc.
As possibilidades são variadas, daí a particularidade deste estilo.
Principais recursos decorativos
Embora tenhamos feito um apanhado geral de como esse estilo poderia ser, devemos prestar atenção aos recursos que definem o sentido japonês na casa. Para isso, é fundamental que conheçamos mais de perto alguns dos mais importantes:
- As mesas baixas estão presentes nas salas. Em vez de termos o tradicional formato elevado para sentar em cadeiras, neste caso o fazemos sobre uma almofada no chão e com as pernas cruzadas. No fundo, é uma maneira diferente de passar o tempo.
- Da mesma forma que trabalhamos a mesa, também podemos fazê-lo com a cama do quarto. Ela pode ser definida em um nível baixo. Nesse sentido, podemos ganhar mais espaço sem perder a funcionalidade original.
- Nas paredes podemos colocar alguns quadros ou espelhos que, basicamente, enfeitam e não supõem um apelo visual muito exagerado; ou seja, uma certa cordialidade deve ser mantida no todo e buscar a harmonia entre os elementos sem fazer com que se destaquem uns dos outros.
- As plantas são uma boa opção. Contribuem do ponto de vista decorativo, mas também refrescam e dão um toque verde. Existem inúmeras espécies para interiores, entre os quais se destacam os bonsais, sejam eles pequenos ou grandes.
Janelas e divisórias
O estilo japonês deve ser luminoso. Isso se deve ao uso de grandes janelas nas aberturas que permitem o acesso de luz natural. Não há dúvida de que essa ideia se consolida como um conceito fundamental para valorizar interiores.
É muito importante mantermos contato com os exteriores da casa. Não é preciso romper a relação com a natureza ou com a rua; na verdade, esse estilo tenta mesclar os ambientes para conseguir um certo grau de conexão com tudo o que o rodeia.
Por outro lado, destacam-se as divisórias feitas com papel de arroz. Cumprem a função de uma parede e, além disso, são muito funcionais, já que podemos removê-las facilmente. Na verdade, favorecem a entrada de luz e não são opacas.
Materiais do estilo japonês
Os recursos que encontramos nos interiores são compostos por uma série de materiais que não chamam muita atenção. Não se trata de produzir um contraste exagerado entre eles, mas é bom que haja um certo dinamismo.
Por um lado, se destaca a madeira, disponível para o piso, móveis ou mesmo em lâminas para as paredes. Os tapetes felpudos de inverno também são essenciais para cobrir as superfícies. Já a pedra tem lugar em diversos formatos, tanto nos objetos de decoração como nas paredes.
Em suma, dentro deste estilo você pode encontrar vários elementos para definir corretamente a estética dos cômodos da casa.
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- Gilliatt, Mary: El libro de la decoración, Folio, 1986.
- Margolius, Marcia: Espacios para vivir, Ceac, 2006.