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A manutenção dos jardins verticais

4 minutos
Siga as nossas dicas e faça com que seu jardim vertical seja bonito e saudável.
A manutenção dos jardins verticais
Última atualização: 29 setembro, 2018

Todos os jardins requerem uma certa manutenção. De acordo com seu tamanho e do tipo de plantas que sejam utilizadas, será preciso investir mais ou menos tempo nesse trabalho. A manutenção dos jardins verticais é, de certa forma, diferente dos outros. Isso porque a sua forma e situação requerem um cuidado especial com podas, irrigação e outros tratamentos. A seguir, explicaremos como cuidar de um jardim vertical.

Irrigação

A irrigação é uma parte fundamental na manutenção dos jardins verticais. A frequência e a quantidade de água dependerá do tipo de planta utilizada. Em muitas ocasiões, acreditamos que uma quantidade maior de água supõe um crescimento melhor da planta, e isso não é verdade. O excesso de água é tão prejudicial quanto não regá-la.

Tenha um cuidado especial com o excesso de irrigação.

Quando você regar o seu jardim vertical, deverá fazê-lo de cima para baixo, para que a água caia e chegue a todos os pontos. Se você regar manualmente, uma boa opção é colocar as plantas em sacos de feltro. Esse material tem uma grande capacidade para reter a água e, por isso, mantém a umidade da planta.

Outra opção é instalar um sistema de irrigação automático. Dessa forma, a água se dividirá melhor por todos os pontos, e não precisaremos nos preocupar com nada. A instalação é complexa, e se você não tiver o conhecimento suficiente, deve chamar um profissional.

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Manutenção dos jardins verticais: poda

A poda é uma das tarefas mais importantes da jardinagem. Mesmo que, a princípio, pareça que a poda dos jardins verticais seja feita para modelar a forma, na verdade há muitos outros motivos pelos quais essa tarefa é feita:

  1. Prevenção contra pragas
  2. Limitação do tamanho da planta
  3. Renovação da folhagem

A principal característica de um jardim vertical é sua forma. Estão grudados na parede e têm uma espessura não muito grossa, para que permita a passagem pelo jardim. Conseguiremos esse efeito através da poda.

Outro dos aspectos que diferenciam a poda de um jardim convencional de um jardim vertical é a poda das raízes. Quando as plantas estão no chão, as raízes vão ocupando o solo e ficam escondidas. Não precisamos nos preocupar com elas, a não ser que levantem o calçamento ou surja algum problema parecido.

No entanto, nos jardins verticais, as raízes têm pouco espaço para se desenvolverem. Quando crescem, precisam de mais terra mas só encontram a parede. Por isso, é preciso podá-las anualmente. É preciso ter cuidado e podar somente as raízes secundárias para não matar a planta.

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Adubação

Outro ponto importante da manutenção dos jardins verticais é a adubação. Esse tipo de jardim tem uma quantidade de terra muito mais limitada do que um jardim convencional. Isso faz com que as raízes da planta absorvam rapidamente os nutrientes disponíveis na terra.

É recomendável adubar e renovar a terra habitualmente. A prática da adubação consiste em repor os nutrientes retirados do solo pelas plantas e pela chuva. Dependendo do tipo de plantas que compõem o seu jardim vertical, o profissional da loja onde você comprar o fertilizante recomendará o melhor tipo de adubação. Os fertilizantes são encontrados principalmente nos seguintes formatos:

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  • Fertilizantes sólidos: Os fertilizantes em pó não são muito recomendáveis, porque não é muito fácil calcular a quantidade que deve ser aplicada. O formato mais utilizado é o granulado. Na embalagem, indica-se a quantidade que deve ser utilizada na manutenção dos jardins verticais. Isso dependerá da superfície e do tipo de planta. O terceiro tipo é o menos comum e não é utilizado para a fertilização dos jardins verticais. Trata-se da fertilização através de bastões. O fertilizante é formado por uma espécie de palito, que é cravado no solo e, de uma forma mais lenta, libera os nutrientes.
  • Fertilizantes líquidos: Dependendo do tipo e quantidade de planta, pode-se aplicar de duas maneiras diferentes. A primeira é diretamente, como se fosse água de irrigação. É preciso aplicá-lo com cuidado, certificando-se de que o fertilizante chegue em todos os pontos. A outra maneira de aplicar é diluindo o fertilizante na água. Essa é a forma mais comum entre os fertilizantes líquidos. Na embalagem já vem especificada a quantidade de água que deve ser utilizada.